O ideal é sempre apoiarmos a alvenaria sobre outra alvenaria ou ainda sobre viga, porém a casos que é necessário apoiar diretamente sobre a laje.
Primeiro item que devemos analisar é qual será o elemento de vedação para determinarmos o seu peso próprio, dentre eles temos: drywall, tijolo baiano, bloco cerâmico, etc. Em seguida qual será o sentido da alvenaria em relação trilho, pode ser longitudinal ou transversal.
Com essas informações nós conseguimos calcular os esforços que atuarão sobre a laje. No sentido longitudinal carga da alvenaria é distribuída uniformemente. Esse é o pior cenário, visto que, apenas um trilho junto com uma faixa de influência ficará encarregado de sustentar a alvenaria.
Nesses casos é considerado uma faixa de influência que receberá a carga da alvenaria, por convenção utiliza-se lx /2,5.
Quando a alvenaria esta no sentido transversal ao trilho é considerada uma carga pontual e todos os trilhos sob a alvenaria ficarão encarrados da sustentação.
Em ambos os casos a alvenaria deve ser considerada como cargas permanentes para que não seja aplicado nenhum coeficiente de ponderação.
Agora nos podemos estudar qual a melhor solução a ser adotada para cada caso, as mais comuns são: reforço positivo, trilhos justaposto, viga chatas ou ainda uma combinação entre as anteriores.
É fundamental que seja feito o correto alinhamento da parede com a solução aplicada, seja trilho justaposto ou viga chata.
No exemplo abaixo, a laje foi montada com dois trilhos justapostos com ferragem de reforço positivo de 2 Ø 8 mm.
É importante frisar que não existe uma receita, cada caso tem suas peculiaridades e deve ser analisado individualmente.
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